MEDIDORES DE ENERGIA
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Medidor de energia é um equipamento bastante conhecido da sociedade. Toda residência ou indústria possui um medidor de energia que é utilizado com a finalidade de tarifar a energia consumida no local.
Os medidores de energia também são utilizados em usinas hidrelétrica, termoelétricas, nucleares, etc, para ser a referência do faturamento da energia fornecida para a rede.
Atualmente os estados do sul do Brasil utilizam medidores de energia que são aptos a medir tanto a energia consumida quanto a energia fornecida para a rede, ou seja, a medição de energia no fluxo direto e reverso.
Os medidores de energia são classificados em classe A, B, C e D, onde a melhor classe de exatidão é a classe D, com exatidão de 0,2 % em cos 1 e 0,3 % em cos 0,5 indutivo e 0,8 capacitivo.
Os medidores classe D são de utilização mais específica, sendo destinados a grandes indústrias e usinas, enquanto medidores classe C e B são destinados a residências e condomínios.
Todos os medidores vendidos nacionalmente devem ser fabricados, homologados e inspecionados conforme as portarias do Inmetro 400:2013 e conforme o regulamento técnico metrológico (RTM) da portaria 587:2012.
Não é muito comum recebermos solicitações para calibrações desses medidores de energia mais simples. Em geral quem faz a checagem desses medidores é a própria distribuidora de energia, enquanto o CTM, por sua vez, faz a calibração dos padrões de energia das principais distribuidoras de energia do país.
Para ensaiar os medidores de energia, os fabricantes de medidores e as vezes até mesmo as próprias distribuidoras de energia, utilizam mesas para calibração de medidores de energia.
Essas mesas são na verdade um sistema automatizado composto por uma fonte de potência trifásica com tensão até 300 V, corrente até 120 A e 50/60 Hz. Claro que esses valores não são os mesmos para todos os modelos, mas são os mais comuns no mercado.
O CTM tem capacidade de fazer calibrações com um padrão cuja exatidão é de 0,01 % (100 ppm). Os medidores residenciais e industriais são de classe 0,2 % ou pior. Com isso, percebe-se que as mesas de calibração possuem exatidão tipicamente 4x melhor. A portaria 587:2012 pede que seja pelo menos 3x melhor.
A calibração de energia é normalmente feita na tensão cujo qual o medidor é destinado a operar, geralmente em 120 ou 240 V e correntes nominais de 15 ou 30 A, estando em uma frequência de 60 Hz.
Alguns laboratórios de ensaio e fabricantes fazem calibrações de medidores de consumo de energia para validarem o consumo de energia de equipamentos fabricados.
Os fabricantes de medidores de energia atendem a portaria do Inmetro 400:2013, a qual os permite lacrar um medidor de energia recém fabricado ou até mesmo lacrar um medidor de energia que passou por uma manutenção.
A portaria 400:2013 possui muitos requisitos, dentre eles, a necessidade de os lacres serem armazenados em um cofre o qual somente pessoas autorizadas podem ter acesso.
A aprovação de um novo modelo de medidor de energia no mercado é um pouco demorada. Para a aprovação, são feitos todos os ensaios do anexo B do RTM da portaria do Inmetro 587:2012.
Além disso, após a aprovação do modelo de medidor de energia, todos os medidores fabricados são ensaiados conforme a portaria do Inmetro 587:2012 e devem estar em conformidade com o regulamento técnico metrológico (RTM) descrito no anexo B dessa portaria.
Para ensaiar os medidores de energia, os fabricantes de medidores e as vezes até mesmo as próprias distribuidoras de energia, utilizam mesas para calibração de medidores de energia.
Essas mesas são na verdade um sistema automatizado composto por uma fonte de potência trifásica com tensão até 300 V, corrente até 120 A e 50/60 Hz. Claro que esses valores não são os mesmos para todos os modelos, mas são os mais comuns no mercado. Hoje já são fabricados fontes que alcançam 200 A, pela MTE, ou fontes com alta estabilidade de tensão, como é o caso das mesas da Meter Test.
O CTM é referência no mercado nacional para a calibração dos padrões de energia que são instalados nessas mesas de calibração de medidores.
Normalmente as mesas possuem de 1 a 40 posições (para calibrar até 40 medidores de energia de uma só vez!!!) e os padrões de referências das bancadas de energia são de classe 0,05 ou 0,02 % para FP = 1. O CTM tem capacidade de fazer calibrações com um padrão cuja exatidão é de 0,01 % (100 ppm). Os medidores residenciais e industriais são de classe 0,2 % ou pior. Com isso, percebe-se que as mesas de calibração possuem exatidão tipicamente 4x melhor. A portaria 587:2012 pede que seja pelo menos 3x melhor.
Vale lembrar que a exatidão das bancadas não se dá apenas pelo padrão de referência da bancada, pois além de tudo isso que já foi falado, a bancada conta com leitores de pulso em cada uma das posições, os quais também contribuem na exatidão da mesa, e também as bancadas mais modernas possuem um TC (transformador de corrente) com relação 1:1 em cada uma das posições, de modo a fazer com que seja possível fazer menos ensaios que o limite máximo da bancada.
Nas mesas antigas, que não utilizam os TC's, mesmo que você queira ensaiar apenas 1 medidor, as outras 9 posições precisariam estar "preenchidas" com medidores de energia, pois senão o circuito de corrente ficaria "em aberto" e a fonte desarmaria, impossibilitando o ensaio.
Contudo, os TC's das mesas de medidores de energia mais comuns no mercado (MTE, Zera e MeterTest) são de alta exatidão e não prejudicam muito o conjunto total da mesa.
Para que as mesas façam ensaios confiáveis, é necessário fazer sua calibração periodicamente em cada uma das posições. O CTM sugere que seja feita a calibração anual do padrão de referência da bancada pelo menos nos primeiros 3 anos da bancada, e se o padrão se mostrar com boa estabilidade, que seja feita a calibração a cada 2 anos a partir da quarta calibração.
Ainda, sugerimos que as mesas sejam calibradas em cada posição antes de ser usada pela primeira vez, e depois seja calibrada a cada dois anos.
Para a calibração da mesa por posição, o próprio fabricante pode fazer a calibração internamente se ele possuir um outro padrão de referência.
O CTM recomenda que seja utilizado pelo menos um padrão da MTE modelo PRS 600.3 ou um padrão Radian RD-33 nesses casos. Esses padrões, é claro, devem estar devidamente calibrados e seus erros devem ser corrigidos ponto a ponto, devido à alta exatidão das mesas e a criticidade do serviço.
Os principais representantes nacionais são a Bohnen + Messtek, representante nacional da MTE, empresa com fabricação na Alemanha e Suiça, e a Utili, que representa a Meter Test, de origem polonesa.
O CTM faz a calibração de padrões de energia em circuitos monofásicos, bifásicos e trifásicos, com energia direta ou reversa, em faixas que vão desde 30 até 480 V e 10 mA até 120 A